Pesquisa básica versus pesquisa aplicada

Oswaldo Ubríaco Lopes. 1991. Pesquisa básica versus pesquisa aplicada. Estudos avançados l5 (13). 

Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141991000300015&script=sci_arttext

Avaliação 1, exercício 1

Caros alunos, como combinado, segue o exercício um que vocês deverão imprimir, resolver e trazer para ser entregue antes do início da prova.
Caso o link (na palavra exercício) não funcione, vá em http://www.4shared.com/file/252267590/ad3a826b/AVALIAO_I_2010_parte_1.html

Obs.  Apenas a página como está no arquivo deve ser impressa, o restante deve ser resolvido a mão, individualmente. Lembre-se que o mesmo (ou algo similar) poderá ser solicitado a você durante a prova.
Nenhum exercício será aceito após a prova.

Avaliação I (mudança de data)

Caros Alunos,

Como combinado em sala-de-aula, as provas foram transferidas de segunda-feira (29 de março de 2010) para as aulas subseqüentes. Assim, as turmas que têm aulas práticas na quarta-feira farão provas nas duas primeiras horas das respectivas aulas práticas (8h30-10h30 e 15h00-17h00). A turma que tem aula prática na sexta-feira, que será feriado, fará a prova no dia anterior, a quinta-feira (01 de abril de 2010, 8h00-10h00).

Agradeço a compreensão, bons estudos.

Adolfo Calor

Monitores: apoio extra-classe

O monitores estarão disponíveis para resolução de dúvidas e auxílio nos seminários em:
- Quarta-feira, 7h30-8h30
- Sexta-feira, 8h30-9h00

Turma de 6a feira (não haverá aula)

Meus Caros,

Nesta sexta-feira, dia 19.iii.2010, haverá o Seminário de Ensino de Zoologia, um evento que busca apresentar estratégias e discutir temas relacionados com o ensino de zoologia do IB-UFBA. Desta forma, não haverá aulas para que todos vocês possam estar presente.


Marcaremos uma data-extra adiante.

Att.

Adolfo

Animal que faz fotossíntese?

- New Scientist: Solar-powered sea slug harnesses stolen plant genes
veja texto com vídeo: http://www.newscientist.com/article/dn16124

- Proceedings of the National Academy of Sciences: DOI: 10.1073/pnas.0804968105
veja artigo no link: http://www.pnas.org/content/105/46/17867


 Para uma síntese em português, veja:

“Vivendo de luz”: um animal que faz fotossíntese?

Posted on: novembro 27, 2008 9:54 PM, by Kentaro Mori
(http://scienceblogs.com.br/100nexos/2008/11/vivendo-de-luz-um-animal-que-faz-fotossntese.php)

É o assunto de sonhos relacionados a um certo personagem de Krypton que usa a cueca por cima da calça: um animal capaz de captar energia diretamente do sol. No mundo natural, a habilidade não garante superpoderes, mas é um feito em si mesmo, bem real através da cleptoplastia.

O nome que parece de quadrinhos se relaciona com o radical grego que também dá nome aos cleptomaníacos, aqueles com compulsão por roubar. Isto porque a cleptoplastia é um fenômeno simbiótico pelo qual alguns animais se alimentam de algas, digerindo-as completamente mas conservando seus plastídeos, que continuam realizando fotossíntese por dias a meses. Simbiótico sim… mas também poderia ser chamado de roubo de cloroplastos. O animal adquire a capacidade de “viver de luz” roubando os plastídeos das algas.

Uma lesma-do-mar da espécie Elysia chlorotica, por exemplo, pode se alimentar de algas por duas semanas e sobreviver então o resto de sua vida – de um ano – sem se alimentar. Parece uma vida boa?

Infelizmente, não há almoço gratuito, mesmo se você fizer fotossíntese. Não é mera coincidência que a lesma-do-mar E. chlorotica se pareça com uma folha – porque a imagem no topo do post é do molusco, não de uma folha. Provavelmente uma adaptação, evolução convergente para que haja maior área para captar luz solar.

E as adaptações não páram aí. Não basta apenas roubar cloroplastos para sair fotossintetizando adoidado – o processo envolve diversas proteínas, e os genes necessários para codificá-las são, sem surpresa, naturais de plantas. Mas a complexidade da peripécia da lesma acaba de ser desvendada mais um pouco.

Uma equipe liderada por Mary Rumpho da Universidade do Maine publicou um estudo indicando que a lesma verde também “roubou” o gene das algas que come. Em uma Lamarckiana “transferência horizontal”, de alguma forma, em algum ponto de sua evolução, os genes pularam das plantas para os moluscos, permitindo que os cloroplastos realizem finalmente fotossíntese. Lamarck daria um sorriso, ainda que tal transgenia seja extremamente rara.

Agora, satisfazendo a dúvida que todos devem ter, a New Scientist também perguntou se algo similar poderia algum dia ser reproduzido em humanos. A resposta? Improvável. “Nosso trato digestivo apenas tritura tudo – cloroplastos e o DNA”, respondeu Rumpho.

Uma curiosidade é que o estudo foi editado por Lynn Margulis, bióloga notória por suas idéias sobre a origem de organismos eucariotos em nosso planeta. Não é tanto surpresa porque essa espécie de oba-oba com organelas, genes e organismos roubando, ou melhor, cooperando de maneira simbiótica é exatamente o que Margulis propôs em 1966.

A idéia de que a célula eucariótica, repleta de estruturas especializadas e complexas surgiu da união de células procariotas primitivas pode parecer óbvia hoje, mas seu trabalho original foi “rejeitado por quinze periódicos científicos”.

A propósito, Margulis foi também a primeira esposa de um certo sujeito chamado Carl Sagan.

Temas sugeridos para os seminários e respectivos artigos (2010.1)

1. Aplicação do conhecimento filogenético
Artigo: Vásquez, D.P. & Gittleman, J. 1998. Biodiversity conservation: Does phylogeny matter? Current Biology, 8:R379–R381.

2. Filogenia e classificação
Artigo: Langer, M.C. 2001. Linnaeus and the PhyloCode: where are the differences? Taxon, 50: 1091-1096.

3. Filogenia dos grandes grupos de seres vivos
Artigo 1: Doolittle, W.F. 1999. Phylogenetic Classification and the Universal Tree. Science, 284-2124-2128.
Artigo 2: Boto, L. 2010. Horizontal gene transfer in evolution: facts and challenges. Proc. R. Soc. B 2010 277, 819-827.

4. Novos métodos em taxonomia
Artigo: Yeates DK. 2009. Viva La Revolucion! Designing the digital renaissance in zoological taxonomy. Journal of the Australian Entomological Society. 48: 189-193.

5. Posição filogenética de Choanoflagellata e conseqüências na polarização dos caracteres dos metozoários
Artigo: Mikhailov , K.V. et al. 2009. The origin of Metazoa: a transition from temporal to spatial cell differentiation. BioEssays 31:758–768.

6. Maré-vermelha: processo e agentes
Artigo: Anderson, D.M. 1997. Turning back the harmful red tide. Nature, 388: 513-514.

7. Doença(s) causada(s) por Trypanossoma: ciclo de vida, hospedeiros, formas de profilaxia
Artigo: Atwood, J.A. et at. 2005. The Trypanosoma cruzi Proteome. Science, 5733: 473-476.

8. Doença(s) causada(s) por Toxoplasma: ciclo de vida, hospedeiros, formas de profilaxia
Artigo: Ragoso, A.M. et al. 2008 . Isolation of Toxoplasma gondii from goats from Brazil. Journal of Parasitology, 95: 323-326.

9. Doença(s) causada(s) por Plasmodium: ciclo de vida, hospedeiros, formas de profilaxia
Artigo: Rogers, D.J. & Randolph, S.E. 2000. The Global Spread of Malaria in a Future, Warmer World. Science, 5485: 1763-1766.

10. Doença(s) causada(s) por Leishmania: ciclo de vida, hospedeiros, formas de profilaxia
Artigo: Croft, S.L. & Coombs, G.H. 2003. Leishmaniasis, current chemotherapy and recent advances in the search for novel drugs. Journal of Parasitology, 19: 502-508.

Critérios para avaliação dos seminários de Zoo 1 (2010.1)

1.       Conteúdos da Introdução (livros, outros artigos etc)

2.       Conteúdos do Núcleo (artigo científico)

3.       Adequação do seminário ao artigo

4.       Linearidade da apresentação

5.       Suscitou e respondeu adequadamente os questionamentos

6.       Periodicidade (cumpriu os prazos estabelecidos)

7.       Avaliação da Turma (critérios 1 - 6)

8.       Avaliação dos apresentadores (auto-avaliação)

Plantão de dúvidas com monitores

Pessoal, como havia antecipado na aula, haverá plantão de dúvidas com os monitores (alunos da graduação e do mestrado). Será toda quarta-feira, às 8h00 (Lab. Didático 2, mesmo da aula prática).

Pasta com texto de Zoo 1 (copiadora)

A pasta contendo os textos da Unidade 1 (Introdução à sistemática) está disponível na copiadora do Instituto de Biologia e terá o número 32. Além dos textos básicos (leitura obrigatória), há também alguns artigos para leitura complementar.
Obs. Caso alguém não encontre algum texto comentado na aula, peço que me comunique.